sexta-feira, 6 de julho de 2012

História das queridas fitas cassete (K7)

Olá,queridos. Tudo bem?. Espero que sim. Chegando para mais um post. Sejam todos bem vindos e obrigada pela visita !!!.

Por eu gostar tanto de coisas antigas,é que eu resolvi fazer este post. Esses dias atrás,ganhei uma sacolinha de fitas K& (pirei,confesso). E aí,aproveitei e já abri o meu pequeno baú de fitas que eu tinha guardado há algum tempo. Já falei milhões de vezes aqui sobre a minha fita que eu ganhei em 1997 (tudo bem,não vou repetir essa parte).

Ontem,eu estava pesquisando mais sobre as fitas K7,vendo vídeos e tal,o pessoal falando sobre a qualidade do áudio de uma fita (que realmente é muito boa,tenho as minhas aqui e tenho essa mesma opinião). A fita cassete é de 1963. Bem,eu acho melhor colocar aqui a história dessa grande relíquia,que até hoje tem uma grande quantidade de seguidores (eu sou uma delas). Vamos saber um pouco mais sobre as adoráveis fitas cassete (K7).

            
A fita cassete ou compact cassette é um padrão de fita magnética para gravação de áudio lançado oficialmente em 1963,invenção da empresa holandesa Philips.
O cassete era constituído basicamente por 2 carretéis,a fita magnética e todo o mecanismo de movimento da fita alojados em uma caixa plástica,isto facilitava o manuseio e a utilização permitindo que a fita fosse colocada ou retirada em qualquer ponto da reprodução ou gravação sem a necessidade de ser rebobinada como as fitas de rolo. Com um tamanho de 10 cm x 7 cm,a caixa plástica permitia uma enorme economia de espaço e um excelente manuseio em relação às fitas tradicionais.
O audiocassete ou fita cassete foi uma revolução difundindo tremendamente a possibilidade de se gravar e se reproduzir som. No início,a pequena largura da fita e a velocidade reduzida (para permitir uma duração de pelo menos 30 minutos por lado) comprometiam a qualidade do som,mas recursos tecnológicos foram sendo incorporados ao longo do tempo tornando a qualidade bastante razoável. Recursos como: novas camadas magnéticas (Low Noise,Cromo,Ferro Puro e Metal),cabeças de gravação e reprodução de melhor qualidade nos aparelhos e filtros (Dolby Noise Reduction) para redução de ruídos.
Os primeiros gravadores com áudio cassete da Philips já eram portáteis,mas no final dos anos 70 com a invenção do walkman pela Sony,um reprodutor cassete super compacto de bolso com fones de ouvido,houve a explosão do som individual.
          
          O começo:
         
Previstos originalmente como meio para ditado e uso como gravador de som prático e portátil,a qualidade dos primeiros reprodutores não era muito adequada para música, além disto os primeiros modelos tinham falhas na mecânica. Porém rapidamente as falhas foram sanadas, diversos modelos produzidos, alguns foram incorporados aos receptores portáteis de rádio. Assim as melhoras na qualidade de som fizeram com que o cassete suplantasse a gravação da fita de rolo na maioria de seus usos domésticos e profissionais. É preciso lembrar também que na metade da década de '60 o consumo da música explodiu,logo uma forma prática de se gravar e ouvir música foi o ideal para um público jovem.
A produção em massa dos cassetes compactos de áudio começou em 1964,em Hannover,Alemanha. Os cassetes de música pré gravada,também conhecidos comercialmente como“musicassetes”(MC),foram lançados na Europa no final de 1965. Nos Estados Unidos,em 1966,com uma oferta inicial de 49 títulos pela Mercury Record Company,uma filial norte-americana da Philips.
Em 1971,a empresa Advent Corporation introduziu seu modelo 201,que combinou a redução de ruídos Dolby tipo B com uma fita de dióxido de cromo (CrO2) cuja coercitividade (capacidade de reter a informação magnética) era muito maior que o óxido de ferro resultando em um som com menos chiado de fundo. O resultado tornava o cassete mais apto para o uso musical e o começo da era dos cassetes e reprodutores de alta fidelidade.
         
         O auge:
      
Entre a década de 1970 e os meados da década de 1990,o cassete era um dos dois formatos mais comuns para a música pré gravada,junto aos discos de vinil (compactos e LPs). A venda de conjuntos integrados (no Brasil 3 em 1) com receptor FM, toca-discos para vinil e gravador cassete fizeram com que houvesse uma tremenda difusão nas fitas gravadas domesticamente,cada um podia fazer a sua seleção de músicas das rádios ou dos discos.

        
Durante a década de 1980,a popularidade do cassete se manteve como resultado dos gravadores portáteis de bolso e os reprodutores pessoais como o Walkman da Sony,cujo tamanho não era muito maior do que o do próprio cassete e que permitia a música ser levada "dentro do seu bolso". À parte dos avanços puramente técnicos dos cassetes,estes também serviram como catalisadores para o câmbio social. Sua durabilidade e facilidade de cópia ajudaram na difusão da música underground e alternativa bem como no intercâmbio musical entre o então "Ocidente" e a "Cortina de Ferro" (países socialistas) trazendo a música underground rock e punk e levando o rock ocidental.
Importante notar que o áudio cassete é um suporte analógico,ainda que mais tarde a Philips desenvolveu um sucessor compatível e digital (o Digital Compact Cassette,o DCC) bem como outros desenvolveram outros formatos digitais baseados em fita,como a Digital Audio Tape (DAT).

        A decadência:
       
Em muitos países ocidentais,o mercado de cassetes entrou em sério declive desde o seu auge no final da década de 1980. Isto notou-se particularmente com os cassetes pré gravados,cujas vendas foram superadas pela dos CDs durante a década de 1990.
Em 2001,os cassetes constituíram somente 4% de toda a música vendida nos Estados Unidos. Não obstante, no final da década de 2000,os cassetes virgens ainda estavam sendo produzidos.
Muitas companhias fabricantes do áudio cassete deixaram de produzi-lo no final da década de 2000,já que este tem sido fortemente desbancado pelos meios digitais com os reprodutores de Mp3,cuja mídia pode ser um CD,cartão de memória ou DVD com um qualidade de som superior e maior duração.
Apesar da disponibilidade ampla dos meios de alta fidelidade,os cassetes também seguem sendo populares para usos específicos incluindo áudio para carro e outros ambientes difíceis em países em desenvolvimento. Os reprodutores de cassetes são tipicamente mais resistentes a poeira,calor e choques do que a maioria dos meios digitais (principalmente CDs). Ainda que os gravadores digitais de voz atualmente sejam mais populares,os gravadores de cassete (e até mesmo microcassete) tendem a ser mais baratos e de qualidade suficiente para tomar notas em palestras,aulas,reuniões,etc. Ainda vendem-se em cassete audiolivros, mensagens religiosas e outros materiais falados. Sua fidelidade mais baixa não é considerada uma desvantagem para tal conteúdo. Enquanto que a maioria dos editores vendem audiolivros em CD,geralmente também oferecem uma versão em cassete a um preço mais baixo. Além disto a produção dos cassetes continua em nichos musicais específicos, como músicos alternativos ("indies") e progressistas e para ensino de idioma em países como Coréia do Sul.

         Tipos de fita:

          Por duração:

O cassete,dependendo do comprimento da fita,permite diversas durações de gravação. Precisamente,o nome da fita já indica a duração da mesma,como C-60 (60 minutos,30 para cada lado) Quanto maior o comprimento,mais fina é a fita,a fim de que ocupem o mesmo espaço do cartucho que as de menor comprimento. Quanto mais finas as fitas,pior é a adaptação às da própria caixa,o que pode provocar um mau contato cabeçote-fita,que pode fazer com que a fita se enrosque,podendo danificar o toca fitas.
Os fabricantes desaconselham energicamente o uso das C-120 e,em menor escala, as C-90.
As fitas que estão (ou estiveram) disponíveis no mercado são:

  • C-5 (usada mais como fita de demonstração)
  • C-7 (idem)
  • C-46
  • C-60 (mais usada até hoje)
  • C-74
  • C-90 (outra mais usada, porém em menor escala)
  • C-100
  • C-110
  • C-120.

  •          Cuidados com as fitas cassete:
    • Não exponha a fita a poeira e umidade
    • Não exponha a fita a temperaturas extremas (ambientes muito quentes ou muito frios)
    • Mantenha a fita afastada de geradores de campos magnéticos,como ímãs,altofalantes,televisores,etc
    • Quando a fita não estiver em uso,conserve-a dentro da capa plástica
    • Para evitar desgravações acidentais,quebre as linguetas de gravação. Caso queira apagar uma fita com linguetas já quebradas,basta cobrir as aberturas deixadas pelas mesmas.
            Seguindo estes cuidados,a durabilidade da fita cassete pode ser de 40 anos ou mais.

                                                                                                  Fonte : Wikipedia 

    Pois é gente,elas ainda estão por aí,escondidinhas,mas ainda estão por aí.

    Pois então,digo que,as maravilhosas fitas cassete fizeram parte da minha infância,da minha adolescência e até agora. Ou seja,elas fazem parte da minha vida. Ouço elas desde quando eu tinha 4 pra 5 anos de idade.
    Sou totalmente grudada nelas,não me desfaço delas de jeito nenhum. Tenho elas num lugarzinho,quando quero ouvir alguma delas,vou lá e escuto. Sou fanática por essas fitas. 

    Que as fitas K7 estejam sempre presentes. Vida longa as nossas queridas fitas cassete.

           


    Para finalizar este post sobre fitas,eu resolvi colocar dois vídeos aqui. Um vídeo é uma reportagem sobre as fitas,exibida pela Tv Gazeta. E outro vídeo é o áudio de uma música,gravada em fita K7,em excelente estado. A música é da Cyndi Lauper - The Goonies 'R' Good Enough. Vamos ao primeiro vídeo da reportagem. Confira.



    Vamos ao vídeo,com o áudio da música da Cyndi Lauper - The Goonies 'R' Good Enough,com uma boa qualidade. Confira.



    É isso. Espero que tenham gostado. Obrigada a todos que conferiram mais esse post. Até o próximo,pessoal !!!. E viva as fitas cassete !!!.

    6 comentários:

    1. Sei que é antigo mas não custa comentar. Legal o post! :-)
      Também gosto das fitinhas e procuro mante-las funcionando.
      Um abraço

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      1. Olá Mauro.É antigo,mais é bom. E eu adoro. Obrigada pelo elogio do post. Também procuro manter as minhas funcionando.Obrigada pelo comentário. Volte sempre.Abraço.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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      1. Olá Marco !. Sim,sou jovem mas sei dar valor a algo tão bom que são as fitinhas. Passei toda a infância ouvindo-as e elas me ajudaram a ser apaixonada por música. Logicamente que eu teria que postar algo sobre elas aqui.
        Oh,vejo que você é grande conhecedor do assunto. Muito obrigada por dividir seus conhecimentos conosco. Obrigada pelo elogio e comentário. Volte sempre. Abraços !.

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    3. Este comentário foi removido pelo autor.

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      1. Que interessante. Julio Iglesias,minha mãe gosta haha. Mas que ótima notícia,Marco. Procurarei mais sobre isso e qualquer coisa posto aqui. Deixar os flashbacks morrerem?. JAMAIS !. Sou uma apaixonada pelo o que faço e eles são prioridade aqui no blog. Não se preocupe,nem você e nem os outros amantes do flashback.
        Sempre que posso,dou uma atualizada aqui. Muito obrigada novamente pelo comentário e por dividir seus conhecimentos conosco. Volte sempre. Abraços !.

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